Dons do Amante
Sobre a tua cabeleira hei-de pôr, para as núpcias,
uma coroa de borboletas com suas
asas pintadas.
Terás de volta ao pescoço flores de abóbora,
em prata,
e a lua que para ti noites e noites forjei.
Andarás pelo povo sobre um cavalo em turquesa.
Um cavalo ardente e leve, animado
pelo meu fogo de amor.
E a teus pés eu lançarei uma pedra quente quente:
o coração onde correm
milhões de gotas de sangue.
Poema Índio (América do Norte)
versão: Herberto Helder
3 Comments:
Achei tão ternamente doce, este poema, fascina-me imenso a sapiência destas civilizações fascinantes e sedutoras...
Saudades*
Em cima não consegui comentar!
Grata pela tua visita!
Hoje tenho lá uma adivinha...qual é coisa...qual é ela...
Jinho terno e boa semana!
BShell
Olá Rita (intimidade indecente) :o)
Adorei o poema quando o li, um amor doce, feito de entrega e devoção. Belo, muito belo. Vou postar, no futuro, mais coisas assim, de várias civilizações do Mundo.
Se quiseres, depois, digo-te qual é o tesouro de onde retiro essas pérolas :o)
Beijinhos Rita
Tb já tinha saudades :o)
Olá Blueshell
É uma honra receber-te aqui "Nas Margens do Sonho", o meu espaço do sentir, onde gosto de partilhar as imagens e os poemas que me emocionam e interrogam.
O teu blog é uma referência absolutamente obrigatória da blogoesfera, um cantinho mágico e muito muito especial. Onde regresso sempre com imenso prazer.
Beijinhos com carinho.
Boa semana tb para ti blueshell :o)
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