sexta-feira, março 11, 2005

O que importa é viver...



Temos medo de quê? De nos perdermos? De naufragarmos? Não adianta... Porque a vida é mesmo isso... Sonhar e despertar. Ganhar e perder.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Excelente foto!! :) Estás sempre lá..

Quanto ao nos perdermos, que haja sempre 1 farol a indicar-nos o caminho ;)

Bjs c mta amizade **

12 março, 2005 14:26  
Anonymous Anónimo said...

Keep Going prof... nice blog... tomos as palavras da Aoede como minhas e que o luz nos conduza sempre à felicidade e à saúde de todos os que amamos e a nós próprios!!

13 março, 2005 17:22  
Anonymous Anónimo said...

Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.

Fecharam-me todas as portas abstractas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver na rua.
Não há na travessa achada número de porta que me deram.

Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...

Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.

Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do Sul impossível aguardam-me náufrago;
Ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.

Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas coortes por existir, esfaceladas em Deus.

Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar,
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligadas por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...

Outra vez te revejo,
Sombra que passa através de sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...

Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!...

(posted by Isabel)

16 março, 2005 18:22  
Anonymous Anónimo said...

É preciso é viver...bem ou mal ha que viver para aprender,para avançar,para crescer,para sermos o k somos e o que queremos ser..Seguimos mtas vezes os trilhos que os farois nos mostram,mas nem sempre conseguimos alcançar aquilo a que nos propomos.Mas continuamos nos trilhos,numa luta continua para que a nossa ilusão ganhe forma e se torne na realidade que encerra a felicidade por que tanto lutamos,enquanto vivemos..É preciso viver...tao somente isso!

20 março, 2005 22:01  
Anonymous Anónimo said...

Este anonymous sou eu lol n consegui dizer isto antes pk tava entusiasmada em demasia..:) a culpa e tua,richie lolol

20 março, 2005 22:02  

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