Onde desaguam as imagens, as palavras e as emoções... que me fazem voar... para além da espuma dos dias.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Amor
O que eu amo sobretudo
é a simplicidade de um solo
que não possuo.
O que eu espero é um improvável elemento
que aglutine os despojos do silêncio
e lhes dê um rosto
maravilhosamente tranquilo.
O amor não tem mesmo de ser uma viagem conturbada, amigo, pode ser esse calor perene de um refúgio secreto, só de quem o partilha. E quem não necessita dessa tranquilidade, desse porto seguro? Lar é onde nos amam. Isabel
Como sabes, não tenho por hábito comentar/explicar a escolha dos textos que publico. Mas eles fotografam efectivamente o meu estado de alma, as minhas emoções, o meu sentir, em cada momento.
E este texto fala de mim: o que eu amo/espero... é um solo... um colo, um porto de abrigo, terra firme, estruturante, onde possa lançar sementes, criar raízes, cuidar dos frutos. Um colo, um porto de abrigo... com um rosto tranquilo, sereno, terno, que apague o silêncio e traga o riso.
6 Comments:
O amor não tem mesmo de ser uma viagem conturbada, amigo, pode ser esse calor perene de um refúgio secreto, só de quem o partilha. E quem não necessita dessa tranquilidade, desse porto seguro? Lar é onde nos amam.
Isabel
Obrigada por teres "Deixado um pedacinho de ti"... No meu espacinho virtual!
Abraço emocionado!
Teresa
Esse "pedacinho de mim" é teu, guarda-o contigo!
Obrigado pela visita,
pelas palavras...
Abraço (e)terno!
a busca das coisas simples é a mais complicada:)
Isabel,
Como sabes, não tenho por hábito comentar/explicar a escolha dos textos que publico. Mas eles fotografam efectivamente o meu estado de alma, as minhas emoções, o meu sentir, em cada momento.
E este texto fala de mim: o que eu amo/espero... é um solo... um colo, um porto de abrigo, terra firme, estruturante, onde possa lançar sementes, criar raízes, cuidar dos frutos. Um colo, um porto de abrigo... com um rosto tranquilo, sereno, terno, que apague o silêncio e traga o riso.
Beijo grande
Patrícia,
Tens toda a razão,
e só me pergunto:
Porquê?
Porque complicamos tanto?
Fizeste-me lembrar Alberto Caeiro...
Obrigado pela visita, pelo regresso,
és sempre muito bem vinda!
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