quarta-feira, outubro 10, 2007

Amor


O que eu amo sobretudo
é a simplicidade de um solo
que não possuo.
O que eu espero é um improvável elemento
que aglutine os despojos do silêncio
e lhes dê um rosto
maravilhosamente tranquilo.

António Ramos Rosa

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O amor não tem mesmo de ser uma viagem conturbada, amigo, pode ser esse calor perene de um refúgio secreto, só de quem o partilha. E quem não necessita dessa tranquilidade, desse porto seguro? Lar é onde nos amam.
Isabel

10 outubro, 2007 12:04  
Anonymous Anónimo said...

Obrigada por teres "Deixado um pedacinho de ti"... No meu espacinho virtual!

Abraço emocionado!

Teresa

13 outubro, 2007 14:22  
Blogger Richie said...

Esse "pedacinho de mim" é teu, guarda-o contigo!

Obrigado pela visita,
pelas palavras...

Abraço (e)terno!

13 outubro, 2007 15:47  
Blogger Patrícia Evans said...

a busca das coisas simples é a mais complicada:)

14 outubro, 2007 18:46  
Blogger Richie said...

Isabel,

Como sabes, não tenho por hábito comentar/explicar a escolha dos textos que publico. Mas eles fotografam efectivamente o meu estado de alma, as minhas emoções, o meu sentir, em cada momento.

E este texto fala de mim: o que eu amo/espero... é um solo... um colo, um porto de abrigo, terra firme, estruturante, onde possa lançar sementes, criar raízes, cuidar dos frutos. Um colo, um porto de abrigo... com um rosto tranquilo, sereno, terno, que apague o silêncio e traga o riso.

Beijo grande

18 outubro, 2007 10:18  
Blogger Richie said...

Patrícia,

Tens toda a razão,
e só me pergunto:
Porquê?
Porque complicamos tanto?
Fizeste-me lembrar Alberto Caeiro...

Obrigado pela visita, pelo regresso,
és sempre muito bem vinda!

18 outubro, 2007 10:22  

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